Regras: necessidade e justiça
Você já sabe que pessoas de personalidades e interesses diversos sobrevivem e se desenvolvem em sociedade. Agora imagine como viveriam angustiadas e inseguras se os conflitos entre elas fossem apenas remediados e jamais prevenidos. Por isso, os seres humanos elaboram e seguem regras, mesmo tendo que abandonar atitudes que gostariam de tomar. Essa é uma forma racional de prevenir ou resolver problemas e organizar a convivência. É racional porque depende da observação e do raciocínio sobre as experiências do passado e do presente, a fim de evitar dificuldades no futuro.
Para evitar que as pessoas enfrentem e causem experiências desagradáveis ou perigosas, muitas regras tratam da segurança individual, como a proibição de nadar em regiões perigosas; outras servem para organizar as tarefas e a convivência humana, como formar fila em algumas situações e respeitar o horário de fazer silêncio em outras.
Algumas regras são universais e outras se restringem a pequenos grupos, como a família ou a escola, mas todas são convenções e só permanecem num grupo quando a maioria dos seus membros concorda com elas ou segue-as para evitar punições. Desde crianças temos contato com as regras, até mesmo para realizar jogos e brincadeiras. De outra forma, não conseguiríamos organizar-nos e realizar nossos objetivos.
Quando uma pessoa segue fielmente as regras e as outras não, ela pode sentir-se injustiçada. É preciso refletir também se as regras são sempre justas e bem-intencionadas. Quando se aplicam a uns e excluem outros, podem gerar privilégios injustos. E quando se aplicam a todos, perguntamos se são justas, pois há casos completamente diferentes submetidos à mesma regra. Não atravessar o sinal vermelho, por exemplo, é uma regra. Há pessoas, no entanto, que deixam de respeitá-la em regiões onde assaltos são freqüentes nos horários em que elas estão passando. E nem sempre elas concordam em pagar a multa prevista
para sua infração. Se, no entanto, as regras universais fossem respeitadas sempre, por todas as pessoas, problemas desse tipo diminuiriam muito. Em nosso exemplo, o respeito de todos à regra que proíbe o roubo evitaria o conflito.
Normalmente as regras se associam a proibições ou deveres, mas também garantem os direitos dos cidadãos. Ser respeitado independentemente da raça ou condição social, por exemplo, é um direito e também uma regra. Por outro lado, em alguns casos, o não-cumprimento das regras gera punições, que vão desde o cartão amarelo ou vermelho num jogo de futebol, até a prisão no caso de infrações graves, consideradas crimes pela sociedade, Os crimes ferem as leis, que são regras oficiais, ligadas a assuntos importantes, elaboradas por pessoas que recebem da sociedade o poder para fazê-las. Isso faz pensar quem seriam as pessoas mais indicadas para elaborarem as regras em diferentes situações.
Heteronomia e Autonomia
Quando seguimos regras impostas por outras pessoas, estamos no campo da heteronomia, que quer dizer lei vinda de fora. Quando escolhemos seguir certas regras, entramos no campo da autonomia, que diz respeito à lei da própria pessoa.
Autonomia-“uso cinto de segurança porque acho importante gatantir minha integridade física.
heteronomia –“Só uso cinto de segurança pata evitar a multa”.
Quanto mais capazes somos de refletir sobre as regras e decidir quais são benéficas, maior nossa autonomia, maturidade e liberdade. É preciso lembrar, porém, que seguir regras não éapenas uma questão de alcançar benefícios individuais. Também envolve o bem comum, por isso a sabedoria popular mostra o valor das regras que beneficiam a todos. Veja um exemplo.
Regra de ouro fazer aos outros o que gostaria que fizessem a \( )Ce.
Regra de prata nao fazer aos outros o que fla() gostaria que tizesseiït a x()ce.
Regra de bronze fazer aos outros tudo o q iw fizerem a oc&.
Regra de lata fazer o bem somente aos seus.
O que você pensa sobre essa classificação popular das regras? Reflita e troque impressões com os colegas. Em seguida, partam para mais uma discussão.
Você já sabe que pessoas de personalidades e interesses diversos sobrevivem e se desenvolvem em sociedade. Agora imagine como viveriam angustiadas e inseguras se os conflitos entre elas fossem apenas remediados e jamais prevenidos. Por isso, os seres humanos elaboram e seguem regras, mesmo tendo que abandonar atitudes que gostariam de tomar. Essa é uma forma racional de prevenir ou resolver problemas e organizar a convivência. É racional porque depende da observação e do raciocínio sobre as experiências do passado e do presente, a fim de evitar dificuldades no futuro.
Para evitar que as pessoas enfrentem e causem experiências desagradáveis ou perigosas, muitas regras tratam da segurança individual, como a proibição de nadar em regiões perigosas; outras servem para organizar as tarefas e a convivência humana, como formar fila em algumas situações e respeitar o horário de fazer silêncio em outras.
Algumas regras são universais e outras se restringem a pequenos grupos, como a família ou a escola, mas todas são convenções e só permanecem num grupo quando a maioria dos seus membros concorda com elas ou segue-as para evitar punições. Desde crianças temos contato com as regras, até mesmo para realizar jogos e brincadeiras. De outra forma, não conseguiríamos organizar-nos e realizar nossos objetivos.
Quando uma pessoa segue fielmente as regras e as outras não, ela pode sentir-se injustiçada. É preciso refletir também se as regras são sempre justas e bem-intencionadas. Quando se aplicam a uns e excluem outros, podem gerar privilégios injustos. E quando se aplicam a todos, perguntamos se são justas, pois há casos completamente diferentes submetidos à mesma regra. Não atravessar o sinal vermelho, por exemplo, é uma regra. Há pessoas, no entanto, que deixam de respeitá-la em regiões onde assaltos são freqüentes nos horários em que elas estão passando. E nem sempre elas concordam em pagar a multa prevista
para sua infração. Se, no entanto, as regras universais fossem respeitadas sempre, por todas as pessoas, problemas desse tipo diminuiriam muito. Em nosso exemplo, o respeito de todos à regra que proíbe o roubo evitaria o conflito.
Normalmente as regras se associam a proibições ou deveres, mas também garantem os direitos dos cidadãos. Ser respeitado independentemente da raça ou condição social, por exemplo, é um direito e também uma regra. Por outro lado, em alguns casos, o não-cumprimento das regras gera punições, que vão desde o cartão amarelo ou vermelho num jogo de futebol, até a prisão no caso de infrações graves, consideradas crimes pela sociedade, Os crimes ferem as leis, que são regras oficiais, ligadas a assuntos importantes, elaboradas por pessoas que recebem da sociedade o poder para fazê-las. Isso faz pensar quem seriam as pessoas mais indicadas para elaborarem as regras em diferentes situações.
Heteronomia e Autonomia
Quando seguimos regras impostas por outras pessoas, estamos no campo da heteronomia, que quer dizer lei vinda de fora. Quando escolhemos seguir certas regras, entramos no campo da autonomia, que diz respeito à lei da própria pessoa.
Autonomia-“uso cinto de segurança porque acho importante gatantir minha integridade física.
heteronomia –“Só uso cinto de segurança pata evitar a multa”.
Quanto mais capazes somos de refletir sobre as regras e decidir quais são benéficas, maior nossa autonomia, maturidade e liberdade. É preciso lembrar, porém, que seguir regras não éapenas uma questão de alcançar benefícios individuais. Também envolve o bem comum, por isso a sabedoria popular mostra o valor das regras que beneficiam a todos. Veja um exemplo.
Regra de ouro fazer aos outros o que gostaria que fizessem a \( )Ce.
Regra de prata nao fazer aos outros o que fla() gostaria que tizesseiït a x()ce.
Regra de bronze fazer aos outros tudo o q iw fizerem a oc&.
Regra de lata fazer o bem somente aos seus.
O que você pensa sobre essa classificação popular das regras? Reflita e troque impressões com os colegas. Em seguida, partam para mais uma discussão.